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do elo familiar perdido |
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Joinville - Com os olhos atentos em documentos antigos microfilmados, o eletrotécnico Telmo Danilo Day, 47 anos, busca informações sobre a sua família. Ele já descobriu, por exemplo, que o tataravô defendeu o Brasil na Guerra do Paraguai. Conseguiu também informações de que a sua descendência é alemã, e não inglesa, como imaginava até pouco tempo. Com essas informações, ele pretende escrever um livro sobre a história dos seus antepassados. A montagem de uma árvore genealógica é uma prática que muitas pessoas adotam como opção de lazer e entretenimento. Porém, também pode ser coisa de profissional. "Comecei como uma brincadeira e agora estou totalmente envolvido pela pesquisa", conta Day.
Durante a pesquisa, é comum encontrar parentes distantes em outros Estados. Acham-se pessoas em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Muitos encontrados, às vezes por acaso, em simples conversas. E é essa a receita para o primeiro passo antes de montar uma árvore genealógica: conversar. O bate-papo com parentes antigos, resgatando histórias é o ponto primordial da pesquisa. Depois é colocar os olhos nos livros e arquivos públicos. Muitas vezes há descobertas fabulosas, como parentes nobres ou pessoas ilustres. Por outro lado, a surpresa pode ser desagradável. Descobrir, por exemplo, que seu tataravô em vez de ser um grande herói era um matador de aluguel no final do século 19.
A maneira mais fácil de fazer isto é usar uma folha de registro de grupo familiar, que é meramente um formulário com campos para todas estas informações. Em seguida, preencha uma folha destas para cada família dos seus ancestrais, uma para seus pais, duas para os avós, quatro para os bisavós e daí por diante. Se alguém casou duas ou mais vezes, uma folha para cada casamento. É muito importante descobrir e anotar as datas e locais mesmo que isto dê um pouco de trabalho, não importa que sejam em linhas laterais ou de esposas. Conforme você preenche as cartas, anote a origem, referência ou fonte das informações. 1 - Comece com você mesmo 2 - Informações de parentes vivos 3 - Informações on-line 4 - Outros pesquisadores 5 - Visitas a arquivos 6 - Organize os dados
Não preencher registros de grupo familiar e árvores de costado. Não procurar ajuda e informações com parentes. Supor que ninguém mais está pesquisando suas linhas. Não consultar mapa reproduzindo a área em que seus ancestrais viviam como era na época. Não fazer fotocópias. Não distinguir fatos de fofocas. Se alguma fonte não é citada, tome cuidado antes de aceitar a informação como verdadeira. Não manter um arquivo-mestre de referência bem guardado. Tenha uma duplicata para quando viaja. Não mantenha os dados apenas no seu HD, pois você mais cedo ou mais tarde vai perdê-los. Juntar informações de todo mundo com o mesmo sobrenome, a menos que seja um sobrenome incomum. Em breve terá um banco de dados gigantesco e a pesquisa vai abrir-se demais. Concentre-se em apenas algumas linhas e pessoas por vez para ir adiante. Não prestar atenção suficiente a histórias e dicas que seus ancestrais podem ter deixado. Supor que seu sobrenome nunca é soletrado ou escrito de maneira diferente. Desistir. Alguns sites interessantes
vasto acervo de documentos A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecida também como mórmons, tem um acervo de aproximadamente 20 milhões de microfilmagem de documentos para serem pesquisados. Os mórmons já microfilmaram muitas informações antigas de genealogia no Brasil, principalmente censos, registros de igrejas e movimento de passageiros. Talvez já exista algo sobre seus ancestrais no site deles, o Family Search ou no www.lds.org. Caso não encontre nada ali, não desista. Muitas informações estão já em microfilmes mas ainda não estão disponíveis na Internet, assim, visite um dos Centros de História da Família (CHF) que eles mantém pelo Brasil inteiro.
Os sites de genealogia na Internet pretendem ser uma grande ferramenta de busca capaz de dizer quem são os antepassados de uma pessoa somente a partir do sobrenome. Hoje, há várias páginas que pesquisam em bancos de dados que, dependendo do caso, podem ter milhões de sobrenomes listados. O www.ancestry.com, por exemplo, consulta uma base de 600 milhões de sobrenomes. Caso o seu esteja lá, ele mostra as árvores genealógicas em que o nome aparece. Alguns dos nomes encontrados vêm com informações agregadas que ajudam a checar se os indivíduos encontrados são de fato seus parentes. Vários outros sites seguem modelos parecidos, nos quais a busca parte de um sobrenome e vai se aprofundando. É o caso do www.surnameweb.org, que consulta uma base de dados equivalente à do Ancestry.Outras páginas que podem ser úteis na busca por antepassados são a World Connect Project (http://wc.rootsweb.ancestry.com/) que permite procurar antepassados por país e ano de nascimento, a Surname Helper (http://surhelp.rootsweb.com/srchall.html) e a www.ancestralfindings.com. Também há programas pagos que dão acesso a bancos de dados com sobrenomes. Entre eles, um dos mais populares é o Genealogy Detective. Esses sites e programas costumam se alimentar de árvores genealógicas colocadas na rede por internautas. E, se você quiser pôr a de sua família na rede, há alguns programas gratuitos que ajudam. O GenoPro (www.genopro.net), por exemplo, é tão simples quanto um editor de textos, permitindo construir árvores em poucos minutos. Já para colocá-las no ar, é bom consultar um guia na rede. Um completo, e em português, está em https://members.tripod.com/CybelleF/Engler/arvore2.htm. (MAB) Atualização dos links (05/12/2020) http://wc.rootsweb.ancestry.com/ - mudou para https://www.rootsweb.com/ http://surhelp.rootsweb.com/srchall.htm não está mais disponível. Consulte uma versão no Internet Archives: https://web.archive.org/web/20171021095050/http://surhelp.rootsweb.ancestry.com/srchall.html Fonte e Referência (Link Internet indisponível - Acesso Internet Archives) |
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