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Folha de São Paulo
A Notícia



O texto ao lado foi reproduzido  da  Internet e republicou em parte o texto publicado anteriormente na
Folha de São Paulo, em 2000.
O link para Família Engler continuou desatualizado na reportagem, apesar de modificado no site.

Todos os direitos autorais pertencem à fonte publicadora
"A Notícia".

Favor citar a referência original.

 


Joinville, domingo, 23 de abril de 2003.

 

 

 
 
 
Lazer em busca
do elo familiar perdido

 

Construir a árvore genealógica da família pode ser divertido e revelar muitas surpresas

 

Marco Aurélio Braga

Joinville - Com os olhos atentos em documentos antigos microfilmados, o eletrotécnico Telmo Danilo Day, 47 anos, busca informações sobre a sua família. Ele já descobriu, por exemplo, que o tataravô defendeu o Brasil na Guerra do Paraguai. Conseguiu também informações de que a sua descendência é alemã, e não inglesa, como imaginava até pouco tempo. Com essas informações, ele pretende escrever um livro sobre a história dos seus antepassados. A montagem de uma árvore genealógica é uma prática que muitas pessoas adotam como opção de lazer e entretenimento. Porém, também pode ser coisa de profissional. "Comecei como uma brincadeira e agora estou totalmente envolvido pela pesquisa", conta Day.
Essa prática de coletar informações e montar uma árvore genealógica de uma família, com nomes, datas e lugares por onde andaram os mais remotos antepassados chama-se genealogia. Isso se consegue através de demoradas pesquisas em cartórios e arquivos públicos, em meio aos ácaros e muita poeira. Pode demorar uma vida toda para se montar uma genealogia completa com os parentes colaterais, primos em vários graus e em diversos lugares do mundo.

 

Pesquisa

Durante a pesquisa, é comum encontrar parentes distantes em outros Estados. Acham-se pessoas em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Muitos encontrados, às vezes por acaso, em simples conversas. E é essa a receita para o primeiro passo antes de montar uma árvore genealógica: conversar. O bate-papo com parentes antigos, resgatando histórias é o ponto primordial da pesquisa. Depois é colocar os olhos nos livros e arquivos públicos. Muitas vezes há descobertas fabulosas, como parentes nobres ou pessoas ilustres. Por outro lado, a surpresa pode ser desagradável. Descobrir, por exemplo, que seu tataravô em vez de ser um grande herói era um matador de aluguel no final do século 19.
A pesquisa, no entanto, deve começar por você mesmo. É recomendado escrever seu nome, data e local de nascimento, nomes de solteiros de seus pais, nome de sua esposa ou marido, data e local de casamento, nomes datas e locais de nascimento dos seus filhos.

 

Método

A maneira mais fácil de fazer isto é usar uma folha de registro de grupo familiar, que é meramente um formulário com campos para todas estas informações. Em seguida, preencha uma folha destas para cada família dos seus ancestrais, uma para seus pais, duas para os avós, quatro para os bisavós e daí por diante. Se alguém casou duas ou mais vezes, uma folha para cada casamento. É muito importante descobrir e anotar as datas e locais mesmo que isto dê um pouco de trabalho, não importa que sejam em linhas laterais ou de esposas. Conforme você preenche as cartas, anote a origem, referência ou fonte das informações.
O próximo passo é reunir tanta informação quanto você possa de parentes vivos. Quem sabe algum deles já pesquisou a genealogia da família e você nem sabia. Anote tudo pormenorizadamente ou se possível grave uma fita das entrevistas - ficar anotando tudo enquanto conversa torna-se muito cansativo para todos. Escreva cartas ou e-mails para parentes afastados e tire cópias de documentos e cartas antigos que eles possam ter, verifique se existem informações úteis no verso das fotos.

1 - Comece com você mesmo
Escreva nome, data e local de nascimento, seu e de seus filhos. Nomes de solteiros de seus pais, nome do cônjuge, data e local de casamento. A maneira mais fácil para fazer isso é usar uma folha de registro de grupo familiar. Você pode usar o Adobe Acrobat Reader para imprimir este formulário (no site da fonte, há um link para baixá-lo da Internet).
Preencha uma folha para cada família dos seus ancestrais, uma para seus pais, duas para os avós, quatro para os bisavós e dai por diante. Se alguém casou duas ou mais vezes, uma folha para cada casamento. Conforme você preenche as cartas, anote a origem, referência ou fonte das informações.

2 - Informações de parentes vivos
Anote tudo ou grave uma fita das entrevistas. Escreva cartas ou e-mails para parentes afastados e tire cópias de documentos e cartas antigas que eles possam ter e verifique se existem informações úteis no verso das fotos.

3 - Informações on-line
Os mórmons já microfilmaram muitas informações antigas de genealogia no Brasil, principalmente censos, registros de igrejas e movimento de passageiros. Talvez já exista algo sobre seus ancestrais no site deles, o Family Search (www.familysearch.org). Caso não encontre nada ali, não desista. Muitas informações estão em microfilmes, mas ainda não estão disponíveis na Internet. Visite um dos centros de história da família que eles mantêm pelo Brasil inteiro. Os CHF podem solicitar para você qualquer microfilme que eles tenham em sua matriz em Salt Lake City, por uma pequena taxa.

4 - Outros pesquisadores
Descubra se alguém já está pesquisando a mesma família. Junte-se à lista de discussões.

5 - Visitas a arquivos
Tendo esgotado momentaneamente os recursos da Internet, você terá de visitar bibliotecas, arquivos municipais, estaduais ou militares, igrejas, cemitérios, jornais, etc.

6 - Organize os dados
Se você planeja levar este hobby adiante, o melhor é investir em um programa de genealogia. Computadores podem dar conta do preenchimento e impressão de formulários, arquivar informações completas sobre cada elemento de sua família, compor árvores e relatórios sobre ascendentes e descendentes, fazer referências cruzadas, salvar fotos, e muito mais, até mesmo organizar seus dados para publicação na Internet.

 


 

Erros mais comuns de pesquisa

Não preencher registros de grupo familiar e árvores de costado.

Não procurar ajuda e informações com parentes.

Supor que ninguém mais está pesquisando suas linhas.

Não consultar mapa reproduzindo a área em que seus ancestrais viviam como era na época.

Não fazer fotocópias.
Não conhecer a história da região em que você pesquisa.

Não distinguir fatos de fofocas. Se alguma fonte não é citada, tome cuidado antes de aceitar a informação como verdadeira.

Não manter um arquivo-mestre de referência bem guardado. Tenha uma duplicata para quando viaja. Não mantenha os dados apenas no seu HD, pois você mais cedo ou mais tarde vai perdê-los.

Juntar informações de todo mundo com o mesmo sobrenome, a menos que seja um sobrenome incomum. Em breve terá um banco de dados gigantesco e a pesquisa vai abrir-se demais. Concentre-se em apenas algumas linhas e pessoas por vez para ir adiante.
Não usar fontes primárias (registros de escrituras, testamentos, igrejas, cartórios, censos) mas sim histórias impressas.
Não reorganizar seus dados de vez em quando.

Não prestar atenção suficiente a histórias e dicas que seus ancestrais podem ter deixado.

Supor que seu sobrenome nunca é soletrado ou escrito de maneira diferente.

Desistir.

Alguns sites interessantes
www.rootsweb.com/
www.genealogias.org/
www.genealogia.net/

 


 

Igreja dos mórmons tem
vasto acervo de documentos

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecida também como mórmons, tem um acervo de aproximadamente 20 milhões de microfilmagem de documentos para serem pesquisados. Os mórmons já microfilmaram muitas informações antigas de genealogia no Brasil, principalmente censos, registros de igrejas e movimento de passageiros. Talvez já exista algo sobre seus ancestrais no site deles, o Family Search ou no www.lds.org. Caso não encontre nada ali, não desista. Muitas informações estão já em microfilmes mas ainda não estão disponíveis na Internet, assim, visite um dos Centros de História da Família (CHF) que eles mantém pelo Brasil inteiro.
Os mórmons podem solicitar para você qualquer microfilme que eles tenham em sua matriz em Salt Lake City, nos Estados Unidos, por uma pequena taxa. Vale a pena a visita, principalmente se você mora longe dos arquivos que mantém os documentos antigos no Brasil.
O autônomo Diomar Zanella, de 33 anos, cuida do Centro de História da Família em Joinville. Segundo ele, a doutrina da igreja incentiva a pesquisa como uma forma de criar uma base familiar forte aos religiosos. "Para nós é importante manter os laços familiares."O próprio Zanella já pesquisou a sua família paterna até a sexta geração. No lado materno está na quinta geração. Descobriu fatos interessantes e já passou mais de três horas pesquisando nomes em cemitérios. "É um trabalho que requer muita paciência", diz. O CHF tem sido muito procurado por várias pessoas de fora da igreja. Conforme Zanella, muitos buscam informações para obter uma dupla cidadania ou até mesmo por curiosidade.
Caso você queria levar seriamente este hobby adiante, e continuar tão longe quanto possa, o melhor é investir em um programa de genealogia. Computadores podem dar conta do preenchimento e impressão de todos os formulários, arquivar informações completas sobre cada elemento de sua família, compor árvores e relatórios sobre ascendentes e descendentes, fazer referências cruzadas, salvar fotos, e muito mais, até mesmo organizar seus dados para publicação na Internet. (MAB)

 


 

Internet é boa ferramenta

Os sites de genealogia na Internet pretendem ser uma grande ferramenta de busca capaz de dizer quem são os antepassados de uma pessoa somente a partir do sobrenome. Hoje, há várias páginas que pesquisam em bancos de dados que, dependendo do caso, podem ter milhões de sobrenomes listados. O www.ancestry.com, por exemplo, consulta uma base de 600 milhões de sobrenomes. Caso o seu esteja lá, ele mostra as árvores genealógicas em que o nome aparece. Alguns dos nomes encontrados vêm com informações agregadas que ajudam a checar se os indivíduos encontrados são de fato seus parentes. Vários outros sites seguem modelos parecidos, nos quais a busca parte de um sobrenome e vai se aprofundando. É o caso do www.surnameweb.org, que consulta uma base de dados equivalente à do Ancestry.Outras páginas que podem ser úteis na busca por antepassados são a World Connect Project (http://wc.rootsweb.ancestry.com/) que permite procurar antepassados por país e ano de nascimento, a Surname Helper (http://surhelp.rootsweb.com/srchall.html) e a www.ancestralfindings.com. Também há programas pagos que dão acesso a bancos de dados com sobrenomes. Entre eles, um dos mais populares é o Genealogy Detective. Esses sites e programas costumam se alimentar de árvores genealógicas colocadas na rede por internautas. E, se você quiser pôr a de sua família na rede, há alguns programas gratuitos que ajudam. O GenoPro (www.genopro.net), por exemplo, é tão simples quanto um editor de textos, permitindo construir árvores em poucos minutos. Já para colocá-las no ar, é bom consultar um guia na rede. Um completo, e em português, está em https://members.tripod.com/CybelleF/Engler/arvore2.htm. (MAB)

© A Notícia


Atualização dos links (05/12/2020)

http://wc.rootsweb.ancestry.com/ - mudou para  https://www.rootsweb.com/

http://surhelp.rootsweb.com/srchall.htm não está mais disponível. Consulte uma versão no Internet Archives: https://web.archive.org/web/20171021095050/http://surhelp.rootsweb.ancestry.com/srchall.html

https://members.tripod.com/CybelleF/Engler/at/atarvore.htm  mudou para
https://cybellef.tripod.com/Engler/at/atarvore.htm

Fonte e Referência  (Link Internet indisponível - Acesso Internet Archives)
BRAGA, Marco Aurélio. Lazer em busca do elo perdido. A Notícia, Joinville, 20 abr. 2003. Disponível em: <https://web.archive.org/web/20080221093157/http://www1.an.com.br/2003/abr/20/0ger.htm>.


 

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